Os portugueses são, verdadeiramente, apreciadores de vinho. Esta bebida encontra-se perfeitamente enraizada na gastronomia nacional e é parte integrante de uma identidade preservada ao longo de anos.
Atualmente, o nosso país possui uma ampla diversidade de vinhos com expressividade mundial, capazes de saciar todo o tipo de paladares. Descubra mais sobre a ligação harmoniosa existente entre esta famosa bebida e o povo português.
O vinho e o povo português: Uma relação de séculos
Fruto de uma sequência de costumes implementados por várias civilizações – como os romanos (maioritariamente), os fenícios, os cartagineses e os gregos – o vinho foi ultrapassando épocas de sucessão que se prolongaram até aos dias correntes.
O primeiro passo rumo à exportação foi dado no período do Império Romano. Mais tarde, em 1703, o Tratado de Methuen, rubricado por Portugal e Inglaterra, favoreceu o intercâmbio de produtos têxteis e vinícolas. Este acordo foi apelidado, inclusivamente, de “Tratado dos Panos e Vinhos”.
Em 1986, a inclusão de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE) foi, igualmente, um acontecimento determinante na afirmação do país enquanto produtor de vinho. Após essa etapa, foram aplicadas técnicas vinícolas inovadoras e foi realizado um investimento acrescido na replantação de vinhas.
Com naturalidade, acabaram por emergir novos criadores e marcas, beneficiando das condições estruturais apresentadas. Também o papel dos enólogos, enquanto veículo de conhecimento adquirido além-fronteiras, passou a ser altamente valorizado.
Todos estes aperfeiçoamentos contribuíram decisivamente para o progresso do setor. Como resultado, Portugal é hoje responsável pela produção de alguns dos melhores vinhos do mundo, considerando a dimensão qualidade-preço.
O panorama vinícola nacional da atualidade
As regiões vinícolas nacionais de referência são o Minho, o Douro, o Dão, a Bairrada, o Alentejo e a Madeira. O país possui, inclusivamente, como património mundial da UNESCO, a Região Vinhateira do Alto Douro e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.
O leque de opções abrange categorias com o vinho branco, o tinto, o rosé, o espumante, o moscatel, o Vinho do Porto e o Vinho da Madeira. Independentemente das variáveis cultural e sensorial, de cariz individual, as várias gamas são suficientemente heterogéneas, garantindo unanimidade no parâmetro qualitativo entre apreciadores.
Presentemente, o vinho nacional é um produto que cimentou uma posição de destaque no mercado internacional. Além de um assinalável volume de exportação para vários pontos do globo, Portugal é presença assídua em eventos vinícolas mundiais e frequentemente galardoado.
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